Turistas maiores de 18 anos que viajam para a França agora devem apresentar o comprovante da dose de reforço da vacina contra Covid-19 sete meses após a última aplicação para que a validade do “passaporte sanitário” seja estendida. Esta regra já se aplica a pessoas com mais de 65 anos desde 15 de dezembro de 2021. O uso de máscara também continua sendo obrigatório em todos os estabelecimentos abertos ao público e locais fechados.
Sem o passe sanitário, o turista não consegue acessar os locais de lazer e cultura na França, como salas de espetáculos, parques de diversões, festivais, atividades esportivas, bibliotecas, cinemas, além de feiras, exposições comerciais e seminários profissionais; não consegue realizar viagens de longa distância em transportes públicos inter-regionais, como voos domésticos; bem como não frequentar grandes centros comerciais.
Como obter o Passaporte Sanitário
Turistas devem fazer a solicitação junto à “Assurance Maladie” para conseguir o Passaporte Sanitário. Para isso, devem apresentar passaporte e certificado de vacinação original impresso. Esses documentos devem incluir nome completo, data de nascimento, data da vacinação, vacina aplicada, se possível o número do lote, o número de doses e o país de vacinação.
A solicitação do certificado pode ser feita diretamente em uma farmácia, na França. As que já oferecem esse serviço podem ser encontradas aqui. O certificado pode ser armazenado no aplicativo “TousAntiCovid“, para ser apresentado em locais que exigem o passe sanitário. Também é possível tirar foto do certificado gerado pela farmácia para manter uma cópia digital.
Passaporte Sanitário será Passaporte de Vacinação
O Parlamento da França aprovou no começo do ano os planos do presidente Emmanuel Macron de transformar o passaporte de saúde em passaporte de vacinação, a fim de conter a propagação da variante Ômicron. A proposta irá ao Senado antes da última votação na Assembleia Nacional. As regras do passaporte de vacinas serão aplicadas aos maiores de 16 anos e não mais aos maiores de 12, como o governo queria inicialmente.