O governo do Estado de São Paulo decidiu não fazer restrições ao comércio, eventos e demais atividades no Estado, por conta da variante ômicron e aumento de infectados. Mas decidiu fazer recomendações às prefeituras, como a capacidade de 70% nos eventos, shows e festas. A redução de capacidade fica sob definição de cada município.
Todos os eventos no Estado devem exigir certificado completo de vacinação e se possível um teste negativo.
Nas duas últimas semanas, o número de internados em UTI em São Paulo aumentou 58% e em enfermarias 99%. Os números foram mostrados pelo coordenador do Comitê Científico do Estado, João Gabbardo, que também usou dados do Exterior, mostrando aumento no número de internações (Nova York bateu recorde esta semana). Segundo ele, os casos leves são resultado da vacinação e o número de infectados e internados (mesmo menos graves) é muito alto ainda. As internações de não vacinados são bem mais altas. “Estamos enfrentando uma pandemia de não vacinados”, disse ele, referindo-se a adultos não vacinados e também às crianças, ainda não incluídas no plano de vacinação nacional.
O governo mantém a recomendação do uso obrigatório de máscara (estendido até 31 de março em São Paulo, em qualquer ambiente, externo ou interno); higienização das mãos e uso de álcool gel; e completar esquema vacinal e tomar doses adicionais.
Mais cedo, entidades como a Abrape, e players, como Raffaele Cecere, da R1, opinaram sobre a questão dos eventos nesse momento da pandemia.