IA, IA e IA. A revolução tecnológica iniciada há alguns anos e evidenciada em 2023 com a “descoberta” pelos meros mortais da IA generativa (com o ChatGPT como embaixador maior) promete avançar ainda mais na personalização de ofertas para viajantes, na facilitação e agilização de processos e no aumento da segurança na jornada por múltiplos modais e fornecedores. Entre outras aplicações e descobertas que virão.
Para 2024, quais as tendências em Tecnologia para o Turismo? Como o segmento de Travel Tech vê os próximos meses, os próximos passos, as próximas disrupções. A pedido da PANROTAS, a comunidade do Travel Tech Hub, criada e coordenada por Alexandre Cordeiro, responde a essas e outras perguntas.
Quem ainda não conhece a comunidade e quiser fazer parte basta visitar traveltechhub.com.br e pedir para ingressar no grupo de WhatsApp.
Afinal, o que vem por aí em Travel Tech este ano e além?
Palavra do fundador:
“Inteligência Artificial é a tendência dominante, fato. Presente em praticamente todos os depoimentos de executivos de Travel Techs e empresas de tecnologia, o tema segue quente e cada vez mais presente nos corredores. Em 2024, esperamos a materialização de casos de uso e exemplos concretos, saindo do campo das ideias para a execução prática”, analisa Alexandre Cordeiro.
Para ele, 2023 trouxe a descoberta do termo Inteligência Artificial – pelo menos para a grande massa – ao passo que 2024 promete ser marcado pela implementação efetiva de projetos utilizando tecnologia, IA, cloud, moedas digitais e outras soluções tecnológicas disponíveis.
“Desde automações simples, como consultas automatizadas de itinerários, até aplicações mais avançadas, como biometria facial para check-ins, personalização de ofertas de viagens e fortalecimento da segurança cibernética.”
A execução é a palavra de ordem, e a tecnologia deve ser utilizada como facilitadora para repensar processos tradicionais, segundo Cordeiro. “No entanto, a resiliência é essencial diante da histórica lentidão da inovação no setor de viagens. É hora de superar o receio da substituição e abraçar as oportunidades que a tecnologia oferece.”
“Estou otimista para ver as tendências transformadas em produtos e serviços concretos, gerando resultados positivos para todos os envolvidos. Aqueles que enxergarem as possibilidades e arriscarem podem colher recompensas a curto prazo. Como destaca Martha Gabriel: “Se você não quer ser substituído por um robô, não seja um robô”Alexandre Cordeiro